terça-feira, 4 de novembro de 2008

Andar por um cainho sem saber para onde ir...

Ando cega através de um mundo que nunca pedi
pra estar sem mais portas sem mais janelas
perduro aqui a tentar respirar dei-te a mão
olhei nos teus olhos vi-te ir embora
disseram-me que tinhamos feito as coisas mal
fui muito longe, mesmo para muito longe
com esta tempestade tenho febre
estou a girar afastada (o) de ti
afastei-me do teu nome (chamo por ele)
afastado das tuas pernas (agarro elas)
a dor que apunha-la
o meu peito os susssuros que me fazem lembrar o tempo sózinha (O)
estou a voar, a voar longe
nao estou com depressao
nem me sinto na escuridao
apenas tornei-me num escremento
sem imagem e sem compreensao
fiquei bastante doente e cansada (o)
tragam a luz ó entao vou embora
dei apenas de mim, mesmo sobre nada
compreendi quando nao havia nada pra compreender
preciso de encontrar um canto salvo e
iluminadona minha cabeça repete (duvidas)
no meu coraçao sente-se (vazio)
no meu futuro vejo (incertezas)
encontro-me sózinho outra vez
a parede que está oca (o meu corpo)
cansado e pirosa (o)
isto tudo sou eu, sem ti por tua causa tenho um trovao
cá dentro no peito (trovejar)
escolhas?sem mais escolhas,
sem nenhuma escolha
a minha alma que foi atacada
inocente e burra !

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