sábado, 15 de novembro de 2008

Entre a cruz e a espada

Estou presa na escuridão. E nada pude fazer. Para evitar a explosão. Do que me fez desaparecer. Diante do erro de existir. E viver nas sombras da lembrança. Que me roubam o direito de sorrirE acabam com toda e qualquer esperança. De ver novamente o sol e sua luz. Sentir o vento suave me tocarE poder olhar nossos corpos nus. Quando livremente podíamos nos amar. Não vejo mais pássaros cruzando o céu,Mas somente o negro das sombras ardentes que cobrem meus olhos como véu e me amarram com suas correntes que me impedem de poder sonhar, criando barreiras para me destruir e assim não conseguir alcançar o castelo que deixou de existir ouando de mim você se livrou. E de outro passou a desejarTudo o que em mim não encontrouE que eu não poderia darA luz voltou, mas logo se apagou, deixando um vazio no ar e no coração de quem jurouQue para sempre irá te amar.E nas horas difíceis de solidão, iluminadas pela luz do celular,Incitam o poeta a despejar sua emoçãoE de toda alegria poder lembrarAo abrir e fechar de cada janela que na vida pude contemplar. E quando chegar o final da novela. Será o nosso amor que irei guardarFicando para ti o meu muito obrigado. Por fazer parte da minha história, mesmo que em mim não tenha achado um amor que ficará na memória.

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